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Sorte não, existe competência e oportunidade.

Todos devem saber construir a sua história com competência.

O ponto de interrogação questiona sobre a existência da sorte.
A vida é uma permanente construção, saber administrar as oportunidades que surgem para fazer uma construção sólida é uma questão de competência e não de sorte. Nenhuma pessoa pode deixar que as coisas possam acontecer através da sorte; algo simplesmente ilusório e inexistente.
Ninguém jamais poderá prever o futuro, mas com absoluta certeza precisa planejar com antecedência e perfeição os próximos dias, meses e anos.
Fazer esta árdua tarefa sempre; enquanto permanecer respirando fôlego de vida nesse mundo. Principalmente numa comunidade de gente submergida em status social avarenta e egoísta. Para viver dignamente nessa sociedade materialista, consumista e competitiva é imprescindível que cada pessoa, seja agente provedor de sua própria história, construtor de seu futuro.

Para ser independente, no período apropriado da vida. Imprescindível todos procurarem buscar com tenacidade uma boa formação, visando consumar com precisão sólidos conhecimentos. Para no tempo apropriado; arquitetar a realização das metas programadas durante a trajetória da vida. Muitas pessoas preferem não lutar, mas confiar na sorte e se decepciona com a vida. Reafirmando sorte não existe, existe dedicação, trabalho e competência para alcançar os objetivos almejados.

Para muitas pessoas falta oportunidade para saberem administrar o que tem com competência.

Obviamente falta sim para muitas pessoas oportunidades diversas para se preparar intelectualmente. Não se pode esquecer que no Brasil é o país das desigualdades sociais. Enquanto uma pequena minoria da população detém todas as riquezas. Em contrapartida se tem o contraste da disparidade, a grande maioria da população os trabalhadores sobrevivem com o mínimo do mínimo de toda a riqueza que eles mesmos produzem nessa nação. Infelizmente aqueles que dispõem de todas as oportunidades para estudar nas melhores universidades simplesmente não estudam. No entanto, não administram bem estas oportunidades e jogam na lata de lixo. Futuramente somente vão se lastimarem, põe a culpa na sorte, porque ela não bateu em suas portas.
Sorte é um refúgio de quem não luta, não aproveita as grandes oportunidades legitimas, para conseguir viver dignamente de seu legitimo trabalho. Estes que confiam na sorte são meros covardes, tem medo do pesado, das coisas difíceis, forjem do trabalho insalubre, de acordar cedo e enfrentar as dificuldades de cada dia. Ficam na espera que outros façam por ele, ou que alguém generoso possa suprir suas necessidades. Muito mais simplório viver sonhando eternamente, confiando na sorte de um dia acertar sozinho os números da mega sena, quina, e outros jogos de azar. Permanecem insensíveis e inertes, não refletem que a vida é abstrusa. No entanto, são levianos, confiam tanto na sorte que nem se dão o trabalho de sair de seus aposentos, para fazer uma tentativa de competir na possibilidade de acertar aleatoriamente; algum número das probabilidades.


Isso porque até tem preguiça de pensar em inúmeras combinações infinitas, nas sequências para fazer uma aposta. Simplesmente ficam sonhando e fazendo planos delirantes sem jogar. Devido algumas razões por que não tem dinheiro para comprar o bilhete e tentar a inexistente sorte. Quem faz isso está a colaborar para ajudar a enriquecer ainda mais, os donos das lotéricas e os donos dos jogos de azar como o governo etc. Na maioria das vezes confiam tanto na chamada sorte; que pensam que talvez um amigo jogue por ele. Simplesmente fica sonhando e perde a hora de fazer a competição entre milhões, mas alguém deve ganhar não por sorte, mas por mera coincidência das combinações dos milhões de probabilidades dos números.

Nada é fácil nesse mundo, mas tudo o que é fácil é suspeito.

A imagem em forma de roleta do casino ao seu redor: os vícios escravizam os homens. Os jogos de azar já levaram muitos cidadãos e cidadãs a ruína
Os vícios escravizam os homens, nas roletas dos cassinos.  
Tudo o que é fácil tem seu lado suspeito, sua parte abjeta e muitas vezes as pessoas se acostumam em ganhar a vida fácil, ou comer o pão diário sem fazer jus. Quando não ganham dizem que nunca tem sorte, repito sorte não existe, é ilusão. Uma esfarrapada tentativa de querer justificar a preguiça. A não vontade de buscar um trabalho para construir sua vida com o suor de seu próprio rosto. Muitas dessas pessoas abandonam qualquer tentativa de fazer alguma coisa para viver com dignidade. O primeiro obstáculo que brota abdica de trabalhar, estudar e procuram fórmulas mágicas ou trapaças para vencer na vida. Sendo assim jamais terão a mínima oportunidade de chegar a uma universidade e consequentemente, ter um bom trabalho para proporcionar uma vida digna a sua futura família.

A pessoa é responsável para construir seu futuro.

O futuro é cada um que constrói ao longo de sua existência. É uma construção permanente, diária, passo a passo, degrau a degrau, tijolo a tijolo. Nós só teremos uma vida melhor depois da nossa formação se soubermos aproveitar o máximo do que nos é oferecido hoje. Durante o excelente momento de preparar o ambiente da vida para plantar, semear, conhecimento e obter uma formação sólida não fazem e depois jogam a culpa da derrota na falta de sorte. A grande maioria das pessoas queimam etapas, em vez de estudar, vão casar-se e procriar sem o mínimo de condições necessárias. Fundamental seguir naturalmente as etapas da vida. Assim, adquire amplo conhecimento e se habilita a ser profissionais competentes nas escolhas que se faz. Somente assim, formam profissionais de excelência na profissão escolhida em qualquer área do conhecimento humano.

Na sociedade falta oportunidade para pessoas construírem a sua história de sucesso.

Ponto de interrogação questiona a sorte. Sorte é um refúgio de quem não luta, não aproveita as grandes oportunidades legitimas, para conseguir viver dignamente de seu legitimo trabalho.
O ponto de interrogação pegunta sobre a existência da sorte.
Portanto, existe realmente aqueles que sempre viveram a margem das oportunidades por circunstâncias peculiares da vida. Porém não é pretexto para justificar a vida que leva, pondo a culpa de não ter sorte. Simplesmente é não ter acesso às oportunidades para estudar, viver na exclusão social, não ter sim uma escola de excelência. Geralmente os mais afortunados tem esse privilégio de estudar e seguem o percurso de sua estirpe familiar. Da mesma forma, quem não teve oportunidade na época de semear conhecimentos depois não pode colher bons frutos. Constrói uma nova geração desprovida de tudo. Assim segue a saga da marginalização e pobreza de muitos seres humanos vivendo em condições sub-humanas. Não por falta de sorte, mas de oportunidade ou de gerenciá-la com competência.

Principalmente no Brasil, onde sempre impera a lei da ganância e da desigualdade social que sempre existiu e existirá, isto é o rico, cada vez mais rico e pobre cada vez mais pobre. As classes sociais do Brasil são fachadas para encobrir a riqueza de poucos e maquiar a miséria de milhões. Com esta lógica perspicaz dos governantes e ricos do país agem para com os marginalizados como tudo estivesse perfeito diante do mundo. Além do mais impõem um pensar ingênuo para o povo de que a vida é assim mesmo. Resultado do destino, uma questão de sorte; pobre sempre existirá, uma explicação cínica frente ao sofrimento alheio. Cria-se uma cultura conformista da pobreza. Fazendo muitos explicar a sua situação através da falta de sorte. Nem permitem que nunca ninguém pare para refletir na história real de sua vida, que nunca obtiveram oportunidades para construir um futuro virtuoso como todos têm direito.

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