Pular para o conteúdo principal

Tempo implacável nas ações humanas.

O mestre controlador da vida em todos seus atos é o tempo.

A imagem num formato de um túnel do tempo e na entrada do túnel está escrito: tempo soberano nas ações humanas.
Tempo soberano nas ações humanas. 
O tempo tem distintas definições científicas, filosóficas e religiosas, cada qual procura elaborar uma significação acurada, transparente, precisa e objetiva, mas permanecem no campo das elucubrações ininteligíveis. O melhor mesmo é abandonar os conceitos e as grandes teorias refinadas, ir-se embora para a elaboração de uma definição a partir, do olhar; simplesmente do senso comum, mas concentrado no campo prático.
Procurar construir uma definição do tempo a partir da simplicidade pragmática. Então, se pode conceituar o momento como o grande mestre regulador da existência, algoz, juiz e divisor das ações dos homens em suas vidas habituais.
A melhor maneira de chegar a essa definição é observar o comportamento das pessoas em certos momentos da vida e principalmente em datas especiais marcantes nascimentos, noivados, casamentos, debutantes, aniversários, celebrações religiosas, culturais, festas de fim de ano  etc.

Observe a excitação das pessoas diante dos preparativos, antes de qualquer evento ou datas especiais dos acontecimentos da humanidade. Em seguida analise com serenidade a reação, do depois, de todos os acontecimentos previstos em seu ciclo certo.
Em datas marcantes a ansiedade envolve de tal forma as pessoas, que muitos chegam a provocar um verdadeiro abalo emocional inexplicável. Tudo isso antes da realização do evento previsto na época   planejada de qualquer fato. Um exemplo prático dessa realidade temporal são os festejos de fim de ano. Óbvio que durante o ano contém outras datas envolventes na vida das pessoas de maior ou menor intensidade.
As festas de fim de ano geralmente estressam muita gente.
Todavia, agora é fundamental enfatizar os festejos do fim de ano. Onde a maioria dos países festejam estas datas movidas pelas tradições. Outros países de acordo com seus princípios religiosos veem como datas comuns ou fazem suas celebrações e comemorações conforme seus costumes específicos.
Segundo a tradição cristã a maioria dos países vivem na obrigatoriedade de festejarem estas datas de fim de ano, como manda as regras tradicionais, para ser realmente, uma comemoração perfeita; caso contrário, se não foi realizado como deveria ser então, nasce um sentimento de frustração e de obrigação não cumprida, uma espécie de tempo perdido.

Todos tem que promover a sua festa melhor e mais glamorosa do que a do vizinho. Mesmo não existindo condições econômicas para uma competição de igualdade, ou melhor, nasce o sentimento de inveja. Quem tem condições financeiras de festejar na máxima ostentação invencível, brota e espalha o sentimento de superioridade e de poder.  



Todos esses sentimentos nascem nessa fase de comemoração, de celebração, de confraternização. Muitos nem mesmo tem consciência desse tempo. E o porquê se está celebrando tal acontecimento nesta data. Se todos fazem a festa, seria um absurdo ficar excluído. Então são levados, pela tradição a fazer algo que às vezes não se tem clareza da razão disso. Simplesmente fazem no embalo dos demais, fazem por fazer. Tudo isso, necessariamente deve ser nesse tempo, nessa data do calendário, não pode ser um segundo antes e nem depois. E neste alvoroço do momento há um envolvimento emocional muito grande entre as pessoas.


Muita gente entra até mesmo estresse e dependendo da situação pode avançar para um quadro mais severo. Mas como o tempo é o nosso companheiro às vezes bom, às vezes cruel e carrasco. No entanto, sendo um adequado divisor justo dos acontecimentos; é ele quem determina o antes e  depois de tudo. Antes é pura oscilação, ansiedade, expectativa para ver se tudo vai dar certo. Passado o momento da realização do ato. O velho amigo e algoz tempo, determina o fim de um período, e gera uma nova duração para avaliar os resultados da ação. Muitos alcançaram o contentamento outros à frustração e o desespero.
Repensar o que foi feito principalmente os erros para não os repeti-los outra vez.
Na imagem está escrito a palavra tempo. Então, se pode conceituar o momento como o grande mestre regulador da existência, algoz, juiz e divisor das ações dos homens em suas vidas habituais.
A imagem diz:tempo.
Portanto, como é bom um dia após o outro, o que era antes pura ansiedade, agora é simplesmente quietação, serenidade para avaliar e repensar o dia anterior. O que foi falho e o que deu certo. O que deveria ter sido feito e o que não poderia ser realizado.  O quanto poderia ter gasto em desperdícios e o quanto não deveria de ter esbanjado das finanças. Nasce então, grandioso e amargo arrependimento sem volta.

O fiasco do porre com os amigos e agora a vergonha do pileque   e a reputação social. A gafe cometida, por desatenção da noite, mas   se houvesse mais zelo poderia ter evitado e não teria ocorrido tal gafe. Atualmente é pura ressaca de tudo que passou, mas advém um longo período para passar a ressaca. O que aconteceu, aconteceu, não vale a lamentação, como muita gente diz [o tempo cura e conserta tudo], essa expressão tem uma meia verdade, porque o tempo só pode amenizar os acontecimentos, porém jamais poderá consertar o qualquer fato. 

O que foi realizado, está consumado e a única coisa que se pode fazer é tão somente, não mais repetir os mesmos erros da vida, não olhar para o passado, mas concentra se no presente e principalmente fixar-se no futuro, procurar fazer sempre o melhor e ser feliz na etapa certa. Todos aprendem com os erros e aprimorar os acertos nesta existência física e terrena.
Assim é o ser humano ele vive numa contínua luta para ser feliz, de todas as formas dentro de um tempo; mas o tempo é esse perfeito mestre às vezes cruel, às vezes amigo, faz o homem aprender ao longo da vida andar sob as ordens e ensinamentos do próprio tempo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pobre de Direita: Uma Definição Filosófica para Além do Senso Comum

Desvendando a Complexidade Filosófica do "Pobre de Direita" 1. Uma visão conceitual da Ideologia, Hegemonia Cultural e a Internalização de Narrativas Conservadoras sobre o Pobre de Direita A seta para a direita simboliza a trajetória de ideias simplistas que podem caracterizar o 'Pobre de Direita' . Desvendar a complexidade do fenômeno “Pobre de Direita” exige uma lente filosófica que transcenda as categorizações socioeconômicas. Configuramos aqui uma ideia potente, um constructo intelectual que permeia as estruturas do pensamento humano, influenciando a percepção da realidade política e social e, por conseguinte, as decisões coletivas. Essa ideia se manifesta na adesão a narrativas dogmáticas, na relutância ao exercício do pensamento crítico autônomo e na sustentação, muitas vezes paradoxal, de sistemas que perpetuam desigualdades estruturais. Embora sua conceituação inicial possa evocar categorias socia...

A FAFIMC-RS é a geradora de pensadores de filosofia.

FAFIMC-RS: Geradora de Pensadores O “campus” da FAFIMC era o espaço que abrigava pensadores da Filosofia. A foto mostra o antigo campus da FAFIMC. A FAFIMC foi um marco na história dos cursos de Filosofia no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. A presente história começou com o Decreto n.o 47.534, de 29 de dezembro de 1959, que institui a FAFIMC. Em 16 de março de 1961, começou a formação de vários filósofos e pedagogos nesta instituição de grande prestígio nacional. Contudo, esta realidade foi finalizada através dos processos no MEC , os quais encerraram as atividades da FAFIMC e criaram a extensão do Campus da PUCRS em Viamão no seu módulo de (TI) o TECNOPUC RS. Contudo, nesta matéria, registrei algumas lembranças do ambiente acadêmico onde estudei por vários anos nessa conceituada instituição de ensino superior, a Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (FAFIMC). A ...

O sonho do hexa foi adiado com vexame e humilhação.

A emoção sufocou a razão e provocou a derrota da seleção brasileira. A seleção brasileira passa por maio humilhação da história diante da Alemanha. O sonho brasileiro de conquistar o hexacampeonato mundial se transformou em pesadelo. Mais uma vez foi adiado diante de um grande vexame, humilhação, fiasco, massacre, vergonha, que a seleção do Brasil sofreu naquela fatídica e inesquecível tarde de 08/07/2014, no estádio do Mineirão em Belo Horizonte. Quando o Brasil se curvou perante a Alemanha perdendo por 7 x 1.Os jogadores pareciam não estarem  em campo a Alemanha, passeou em todos os espaços  do  gramado da arena, brincou com categoria,  técnica, controle racional e  atenção  em jogar futebol com os pentas campeões atônitos, emocionais e chorões brasileiros. São coisas do futebol, mas esta derrota para a Alemanha deixará um legado de: medo descontrole vergonha e desilusão para um país penta campeã mundial que se ajusta numa batalha esportiva deci...