Pular para o conteúdo principal

Edução combate a violência e não redução penal.

Reduzir a maioridade penal dos jovens para abolir a violência não é a solução, é fundamental investir em educação.

A imagem diz:mais educação em vez de redução da maioridade penal. A redução da maioridade penal não vai eliminar a violência entre os adolescentes. O caminho é investir pesado em educação de qualidade e gratuita. Nestes últimos dias a sociedade brasileira está sendo conduzida a discutir e se posicionar contra ou a favor da redução da maioridade penal para os adolescentes de 18 para 16 anos.
Mais educação em vez de redução da maioridade penal.
A redução da maioridade penal não vai eliminar a violência entre os adolescentes. O caminho é investir pesado em educação de qualidade e gratuita. Nestes últimos dias a sociedade brasileira está sendo conduzida a discutir e se posicionar contra ou a favor da redução da maioridade penal para os adolescentes de 18 para 16 anos. As redes sociais estão cheias de debates que defende e aqueles que são contra. Percebem-se também muitas posições claras de várias autoridades que são contra a redução da maioridade penal. Por quer sabem que este não é o caminho para erradicar ou minimizar a violência juvenil, o norte correto é sem sombra de dúvidas investirem em educação de qualidade para todos.
Pela espécie do conteúdo podemos notar que esta discussão vai longe até a sua aprovação ou não. Certamente muitos debates ocorrerão simultâneos a pressões da sociedade organizadas a essa legislatura eleita pelo povo para o Congresso Nacional. Já considerada a mais retrógrada dessas últimas décadas.

O tema é polêmico porque o centro da questão é o adolescente.

Nota-se que é um tema muitíssimo polêmico por quer entra em cena o personagem principal o adolescente. E o adolescente nessa sua fase de vida vive uma colossal polêmica existencial. Fazer com que esses jovens assumam uma responsabilidade de um adulto é realmente algo mais complicado do que possamos imaginar.
Impressão é que essa PEC nº 171/93, criminaliza e classifica os jovens como se todos fossem iguais no comportamento, no caráter, na formação, e na orientação familiar.  Põem todos no mesmo patamar comportamental, faz uma equiparação péssima de todos.  A partir do momento que for sancionada como lei, somente basta qualquer humano ser adolescente para ser rotulado de criminoso. Certamente muitas injustiças, discriminações e abusos de poderes poderão ser realizados pelas autoridades, a muitos adolescentes inocentes.
É sabido que nem todos os adolescentes são iguais. Existem sim aqueles que comentem crimes horríveis, mas é uma minoria que já vivem em um ambiente que o leva a praticar atos de violência. Entretanto, as grandes maiorias não comentem infrações; tem uma vida regrada e bem orientada junto aos seus familiares. Realmente esse serão os mais prejudicados. Podem por um motivo ou outro que não caracterize crime serem injustiçados e não conseguirem provar sua inocência.   Algumas pesquisas mostram que os jovens infratores estão torno de 10% e uma grande maioria sofre violência dos adultos. Tem aqueles que comentem crimes bárbaros e todos os dias a mídia policial anuncia essa triste realidade. Estes devem sim, ser reeducados para reaprender a conviverem em sociedade como manda a lei. Mas, para que isso venha acontecer o estado brasileiro têm que assumir a responsabilidade de proporcionar uma reeducação adequada e humana para reconduzir esses jovens infratores ao convívio social.
Analise esse trecho da Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) “Nós temos uma média de 30 mil jovens de 15 a 29 anos, mortos por ano, desses 77% são negros e 93% são homens. Esta medida não atenta para as responsabilidades do Estado. É preciso uma política de educação com qualidade e estrutura capaz de manter crianças e adolescentes na escola. Esta é a porta de saída da violência”.
Reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos não vai resolver e eliminar a violência, entre os adolescentes, pelo contrário tudo tende a piorar ainda mais; a situação já existente.

O sistema prisional do Brasil é o mais desumano do mundo.

A imagem mostra o cadeado o simbolo da prisão. Os adolescentes e jovens precisam de mais educação e não de lei que venha trancafiar em prisões desumanas.
 O cadeado simbolo das prisões. É melhor a educação para todos.
Vamos pensar melhor! O sistema prisional brasileiro não está preparado humanamente para receber mais jovens infratores.
Quem já viu um jovem infrator sair de qualquer casa prisional reeducado para continuar uma vida social correta? Geralmente muitos saem mais revoltados e determinados a continuar na vida da errada para sempre. Isso por quer essas casas são pessimamente inadequadas para reeducar os infratores, a mudar de comportamento e muito menos de vida. Óbvio que em tudo há exceções uma pequena quantidade até volta a conviver socialmente digno, mas são raros.

O problema é muito mais sério do que muita gente pensa. Muita gente pensa erroneamente, que simplesmente uma lei para reduzir a maioridade penal vai resolver o problema da violência e criminalidade entre os menores até 16 anos.  Os jovens precisam de educação e não de prisão. Prisão não reeduca ninguém e principalmente os adolescentes. Os legisladores deveriam focar atentamente em mais educação do que prisão. Educação é o grande passo para atacar o mal pela raiz. O governo e os legisladores poderiam até trabalharem juntos para abrir mais possibilidades de proporcionar educação de qualidade para todos os jovens; do que discutirem formas e idades para aprisioná-los.

É necessário investir forte na educação, para poder resolver o índice da violência no Brasil.

A imagem mostra o livro e em seu título está escrito: a educação do Brasil e seus problemas.
A imagem diz:a educação brasileira e seus problemas.
Investir pesado em um novo sistema de ensino para produzir transformações positivas para todos os nossos jovens é o pesar sensato. Todavia deve ser uma educação real e não simplesmente um faz de conta. Em vez de construir presídios que se construíssem mais e mais escolas e universidades gratuitas para oferecer aos nossos jovens. Sabemos que a educação em nosso país é precária e onerosa para nossos jovens. 
Muitos nem conseguem concluir o ensino médio por quer existem diversos entraves que desestimulam os alunos a estudarem e logo pensam em trabalhar. Imediatamente percebem que não existe mais futuro. Vão simplesmente trabalhar em serviços que somente os exploram e vivem sem perspectiva de não receber um salário digno. Quem consegue entrar pelas portas de uma faculdade e universidade para realizar o sonho do ensino superior. Passa por grandes dificuldades, para quitar as mensalidades. E quando não conseguem são obrigados a desistirem, abortando o sonho de uma graduação. 
Os programas do governo ainda são tímidos em relação ao universo dos candidatos a uma vaga no ensino superior. O governo federal deveria investir pesado na educação é a melhor forma de reduzir a violência. Dinheiro existe para pagar o ensino para todos os brasileiros. Desde a creche ao ensino médio incluindo também todo o material didático e salário digno aos professores. O problema é que todo o dinheiro que poderia ser investido na educação está abastecendo a corrupção geradora da violência e criminalidade.

Todavia, Em vez dos parlamentares discutirem prisão para os adolescentes, deveriam discutirem a educação. Eles se concentram na discussão dessa PEC para a redução da maioridade penal, seria produtivo que todos se concentrassem para pensar numa lei que destinasse verbas pesadas para construir um novo sistema de educação para todos gratuitamente. A solução é educação para todos os jovens e não prisão. 
Ninguém é obrigado a concordar com a minha posição, mas sou radicalmente contra essa redução da maioridade penal. Sou a favor de mais educação grátis para todos, em todos os níveis. Podem até afirmar que é uma grande utopia, eu digo que é possível sim, pensar em mais educação do que em prisão. Pense quantos bilhões pagamos de impostos ao governo esse dinheiro vai para onde? O que falta então é vontade política para priorizar a educação de qualidade para reduzir a violência. §&%§

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pobre de Direita: Uma Definição Filosófica para Além do Senso Comum

Desvendando a Complexidade Filosófica do "Pobre de Direita" 1. Uma visão conceitual da Ideologia, Hegemonia Cultural e a Internalização de Narrativas Conservadoras sobre o Pobre de Direita A seta para a direita simboliza a trajetória de ideias simplistas que podem caracterizar o 'Pobre de Direita' . Desvendar a complexidade do fenômeno “Pobre de Direita” exige uma lente filosófica que transcenda as categorizações socioeconômicas. Configuramos aqui uma ideia potente, um constructo intelectual que permeia as estruturas do pensamento humano, influenciando a percepção da realidade política e social e, por conseguinte, as decisões coletivas. Essa ideia se manifesta na adesão a narrativas dogmáticas, na relutância ao exercício do pensamento crítico autônomo e na sustentação, muitas vezes paradoxal, de sistemas que perpetuam desigualdades estruturais. Embora sua conceituação inicial possa evocar categorias socia...

A FAFIMC-RS é a geradora de pensadores de filosofia.

FAFIMC-RS: Geradora de Pensadores O “campus” da FAFIMC era o espaço que abrigava pensadores da Filosofia. A foto mostra o antigo campus da FAFIMC. A FAFIMC foi um marco na história dos cursos de Filosofia no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. A presente história começou com o Decreto n.o 47.534, de 29 de dezembro de 1959, que institui a FAFIMC. Em 16 de março de 1961, começou a formação de vários filósofos e pedagogos nesta instituição de grande prestígio nacional. Contudo, esta realidade foi finalizada através dos processos no MEC , os quais encerraram as atividades da FAFIMC e criaram a extensão do Campus da PUCRS em Viamão no seu módulo de (TI) o TECNOPUC RS. Contudo, nesta matéria, registrei algumas lembranças do ambiente acadêmico onde estudei por vários anos nessa conceituada instituição de ensino superior, a Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (FAFIMC). A ...

O sonho do hexa foi adiado com vexame e humilhação.

A emoção sufocou a razão e provocou a derrota da seleção brasileira. A seleção brasileira passa por maio humilhação da história diante da Alemanha. O sonho brasileiro de conquistar o hexacampeonato mundial se transformou em pesadelo. Mais uma vez foi adiado diante de um grande vexame, humilhação, fiasco, massacre, vergonha, que a seleção do Brasil sofreu naquela fatídica e inesquecível tarde de 08/07/2014, no estádio do Mineirão em Belo Horizonte. Quando o Brasil se curvou perante a Alemanha perdendo por 7 x 1.Os jogadores pareciam não estarem  em campo a Alemanha, passeou em todos os espaços  do  gramado da arena, brincou com categoria,  técnica, controle racional e  atenção  em jogar futebol com os pentas campeões atônitos, emocionais e chorões brasileiros. São coisas do futebol, mas esta derrota para a Alemanha deixará um legado de: medo descontrole vergonha e desilusão para um país penta campeã mundial que se ajusta numa batalha esportiva deci...