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Servidores gaúchos terão seus salários parcelados em quatro vezes.

Funcionários públicos, irão fazer empréstimos, bancários. 

A foto mostra a cédula de R$ 2,00 que representa o ínfimo salário do servidor do Estado do Rio Grande do Sul. E em razão disso todos para não morrer de fome fazem empréstimo consignado.
A cédula de R$ 2,00 que representa o ínfimo salário do servidor gaúcho.


Os servidores gaúchos que já recebem salários ínfimos, somente podem esperar noticiais ruins. Vislumbra-se um quadro muitíssimo ameaçador para todos que trabalham no Estado do Rio Grande do Sul. Pois o Governador Sartori (PMDB) confirmou, em entrevista coletiva nesta manhã de segunda feira (31) que o pagamento de agosto do funcionalismo público vai ser realmente parcelado em quatro vezes.

O calendário de pagamento será da seguinte forma: na segunda-feira (31) apenas vão ser pagos R$ 600,00. As demais parcelas deverão ser pagas nos dias 10, 15 e 22 de setembro. Uma greve de quatro dias já foi aprovada e começará nesta segunda-feira (31) para defender a integralidade do pagamento dos salários e pressionar para que se retirem vários projetos de lei que estão para serem votados que vem somente a prejudicar ainda mais a vida dos trabalhadores públicos deste Estado do Rio Grande do Sul.

Ninguém do judiciário olha para a situação paupérrima dos servidores públicos.

Numa situação desta como ficarão as compras de alimentação mensal? E as faturas de água, luz, telefone, internet, empréstimos e todas as demais dívidas que os servidores vêm controlando mês a mês e mesmo assim muitos vivem no vermelho pagando juros exorbitantes para os bancos e financeiras. A única alternativa é simplesmente partir para mais outro empréstimo consignado isso se possuir limite de saldo credor. Tudo isso, para comprar a comida e pagar as contas do mês. Também para não ter o nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito como o SPC, SERASA e tantos outros. O judiciário estadual lava as mãos diante desta situação de miséria na qual vivem os servidores que fazem movimentar a máquina pública, ainda que passe fome.

A equipe do governo do Estado não está nem um pouquinho preocupado com a caótica situação dos servidores. Primeiro o governador e seus secretários por natureza são ricos e ganham excelente salário para brincar de administrar um Estado tão rico e promissor como o RS. O funcionalismo que se vire para quitar seus débitos. Mesmo trabalhando de sol a sol para fazer movimentar a riqueza deste Estado da federação brasileira, não são remunerados integralmente, mas a conta gotas. Contudo, recebem é uma grande decepção. Ficar sem receber seus pífios salários e não poder fazer nada pode gerar uma grande revolta.

 

É urgente os sindicatos organizar as categorias para uma greve por tempo indeterminado.

Portanto, a situação caótica está desenhada para o funcionalismo público gaúcho. Restam agora duas opções fazer empréstimos consignados para comprar comida e não passar fome. Eliminar a possibilidade de não sujar o nome nos órgãos de proteção ao crédito.

A segunda alternativa seria uma greve geral de todo o funcionalismo por tempo intermediando até que o governo possa resolver está situação que afeta os servidores. E não permitir que afete também os planos de carreira.

Todavia uma grevezinha de três dias simplesmente não resolve nada, este tipo de paralisação apenas demonstra a fraqueza do funcionalismo diante do governo.

Os sindicatos devem se unificar e juntos fazer uma greve forte, organizada e mostrar para este governo do PMDB (golpista e traidor da democracia) que todos os trabalhadores trabalham para viver e não para passa tempo, ou trabalho voluntário. Todos os servidores têm famílias, filhos e dívidas a serem quitadas nos dias programados. Se algum servidor público, deixar de quitar alguma dívida será cobrada juros, correções monetárias e os seus nomes incluídos nos cadastros dos maus pagadores. Esta situação deve ser resolvida mais urgente possível e não perdurar para os próximos meses.  

O mais triste é que o poder judiciário gaúcho, não se pronuncia diante deste quadro lamentável no qual passa todas as categorias dos trabalhadores públicos do Estado do Rio Grande do Sul.

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