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A greve do magistério continua forte.

Como sempre a educação e os professores não são valorizados, resta a greve.
A foto mostra como a greve dos professores está unida e forte.
A foto mostra como a greve dos professores está unida e forte.
A greve continua forte porque neste país a educação e os professores não são valorizados como deveriam ser. Os professores parte integrantes e essenciais para todo o funcionamento do sistema educacional de qualquer nação nunca foram e nunca serão valorizados dignamente no quesito remuneração por todos os gestores públicos da educação do Brasil e deste Estado.  


Os mestres encontram-se em situações acima do limite de sobrevivência e como resposta utilizam desta ferramenta legal e extrema para reivindicarem uma remuneração justa a formação profissional. Já se passaram mais de 40 dias de greve do magistério do Estado do Rio Grande do Sul, agora sem data para terminar. Entretanto a pauta de reivindicações é extensa e as negociações avançam lentamente, mas o principal que é questão salarial parece não haver diálogo. O governo alega que está quebrado e não existe dinheiro para a educação. Tudo se complica e fica cada vez mais difícil se chegar a uma verdadeira solução para o problema que gira em torno do item salarial. Evidentemente os outros pontos são importantíssimos para a categoria do magistério terem um ambiente de trabalho adequado. Contudo, a valorização através do resgate das perdas salariais atualmente supera as outras demandas dos professores.

A ganha força e o governo precisa atender as reivindicações dos mestres.

Portanto, a greve ganha força entre a categoria com a assembleia geral realizada no último dia 24/06 os professores juntamente com os funcionários das escolas decidiram em unanimidade pela continuação da greve por tempo indeterminado. Desta vez a diretoria do Cpers/sindicato fizeram a votação corretamente através do voto nas urnas e venceu a maioria absoluta. Para evitar dúvidas em relação a contagem através da contagem dos braços levantados com visualizações duvidosas, mas desta fizeram a coisa certa.


A luta continua e desta vez com mais força da categoria que deve estar atenta a pauta de mobilização e pressão ao executivo estadual para atender as reivindicações dos docentes em sua greve justa. A sociedade também tem o dever de apoiar as decisões dos professores para que todos possam obter uma educação de qualidade para os seus filhos, com professores trabalhando nas escolas satisfeitos recebendo salários dignos e compatíveis às suas atividades em sala de aula conforme a sua formação acadêmica. 

A greve dos professores do gaúchos permanece forte e organizada.

Confira as propostas de mobilização da categoria, decida na última assembleia geral no Gigantinho em Porto Alegre, RS.

1.Fazer pressão sobre as Câmaras de Vereadores;
2.Realizar campanha de mídia contra o PL 44/2016;
3.Participar das mobilizações para transparência em relação às empresas que recebem incentivos fiscais do Governo;
4.Organizar uma campanha para denunciar o Governo Sartori e seus aliados nas eleições municipais;
5.Realizar Moção de Repúdio ao Governo, frente a violência do tratamento dado aos estudantes, educadores e apoiadores;
6.Realizar uma campanha para denunciar a criminosa cobrança de juros sobre juros pela união das dívidas dos Estados e Municípios (até nov/dez) e o Acordo Temer o traidor da Pátria o autor do golpe de 2016 – Governadores;
7.Ingressar com Ação Judicial contra a cobrança inconstitucional de juros sobre juros da dívida do Estado com a União;
8.Participar da Frente de Lutas em Defesa da Previdência e da CLT, que reúne Centrais Sindicais;
9.Organizar um Congresso da Comunidade Escolar a partir da experiência das ocupações das escolas – debater a escola, a educação que querem.
10.Criação de comitê em defesa do serviço público, agregando forças com outras categorias, visto que o PL 44/2016 atinge toda a população;
11.Mobilizar e debater com a comunidade escolar através de atos já demarcados, como “Defender a Escola Pública é Show” (espaço de arte em defesa da escola pública);
12.Buscar os sindicatos de trabalhadores para formar Fórum em Defesa dos Direitos a níveis estadual e federal;
13.Denunciar a sonegação do Estado e informar o valor; 
14.Participar do Ato em Defesa da Democracia da Educação Pública e dos Direitos dos (as) Trabalhadores (as) em Educação, chamado pela CNTE, no dia 29/06/2016, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF.
15.Realizar Moção de Apoio a luta dos professores, estudantes, indígenas e movimentos sociais do México;
16.Realizar Moção de Repúdio ao Deputado Marcel Van Hattem. 

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