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O novo valor do piso salarial profissional nacional do magistério.

Atenção! Professores da rede pública de ensino do Brasil. 

A imagem mostra o livro onde está escrito a lei do piso salarial profissional nacional do magistério de nº 11.738 de 16/07/2008.
A imagem mostra a lei do piso salarial profissional do magistério.
O reajuste do piso salarial profissional nacional do magistério já foi atualizado. Contudo, permaneçam atentos nas atualizações dos seus contracheques.  O piso salarial dos educadores em 2017 terá um reajuste de 7,64%. Representa incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016 que foi de 6,29%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Com isso, o menor salário a ser pago a professores da educação básica de toda a rede pública deve passar dos atuais R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80.

Então professores de todo o país chegou o momento de cobrar do prefeito eleito em 2016 em seu município este reajuste de 7,64%. Cobrar o pagamento reajustado do piso nacional do magistério. Esta cobrança também serve para todos os prefeitos e governadores   cumpridores   da lei e principalmente para os fora da lei. Os inimigos da educação os caloteiros que até agora não pagaram este piso salarial nacional em sua integralidade. Existem alguns governadores e muitos prefeitos que deveriam ser enquadrados na lei de responsabilidade fiscal e estarem na lista de improbidade administrativa. Também serem impedidos   para receberem qual quer verba federal enquanto não cumprisse com a lei do piso do magistério. A justiça federal deveria bloquear todas as contas dos municípios e estados descumpridores da lei.

A lei é para todos cumprirem seja governador ou cidadão  trabalhador.

Preste atenção! Todas as leis deste país são rigorosíssimas para quaisquer cidadãos cumprirem. Ao contrário se configura  a todos os atos de desobediências a justiça. Inclusive ao não pagamento de qualquer centavo de real a acordos assinados. É bem assim mesmo como   funciona para todos os cidadãos comuns. Se tem alguma restrição ao seu nome aos órgãos de proteção ao crédito todos tem seu CPF bloqueado em todo o território nacional e não pode comprar absolutamente nada enquanto não quitar com qualquer dívida pendente com lojas, bancos, financeiras e administradoras de cartões de créditos.  A lei deveria ser aplicada na prática ao mesmo rigor para todas as pessoas deste país como manda a Constituição Federal. Seja para prefeitos, governadores e presidente do país. Se descumprem a lei seus nomes deveriam também serem incluídos na lista dos fora da lei e neste caso especifico dos caloteiros públicos que não pagam aos educares o salário base definido em lei federal.

Agora imagine o que aconteceria com o cidadão comum que descumpre uma ordem da justiça seja do âmbito estadual e federal, certamente vai preso imediatamente. No entanto, com os caloteiros oficiais eleitos pelo povo desconhecem o poder da justiça e nada acontece. É a velha máxima na prática “dois pesos e duas medidas" em nosso país ela funciona perfeitamente no meio judiciário de maneira alarmante e vergonhosa. O cidadão comum tem um tratamento rigoroso e injusto, mas os gestores públicos recebem um tratamento omisso e sem rigor da lei.
Tudo isso ocorre por quer o país tem uma democracia viciada e entre tantos vícios os mais conhecidos são os fóruns privilegiados para a classe política que impede a justiça de aplicar o rigor e a equidade da lei. Esta realidade desigual necessariamente precisa ser eliminada. Isso somente irá ocorrer para banir estes vícios numa séria reforma política. Até agora existem muitos projetos de leis que estão mofados nas gavetas dos legisladores federais.

A justiça precisa fazer cumprir a lei doa a quem doer.

Se a justiça se fosse justa bloquearia todas as contas dos municípios e estados caloteiros até quitarem as contas com os professores. Infelizmente muitos governadores se aproveitam das brechas da lei para recorrer juridicamente e assim irem protelando ano a ano o descumprimento desta lei do piso salarial nacional que garante o salário do professor.
Muitas pessoas podem até imaginar que os metres são bem pagos pelo seu trabalho. Na realidade este valor é insuficiente para os docentes viverem e trabalharem decentemente. Há de se pensar nos anos que todos levaram para sua formação e como prêmio assumir uma responsabilidade colossal numa escola sem estrutura para desempenhar um trabalho pedagógico de excelência. Muitos professores ainda estão pagando arduamente as mensalidades das faculdades e universidades onde se formaram, para obter sua habilitação para exercerem a profissão como professor em qual quer área do conhecimento. Inclusive a cada ano os reajustes da lei do piso vem diminuindo.

É para complicar ainda mais a vida dos mestres o índice de reajuste vem minguando a cada período letivo. 

Este ano de 2017 o percentual de reajuste foi bem menor em reação ao de 2016. Em 2016 o piso nacional foi reajustado em 11,36% e este ano caiu para os míseros 7,64% neste ritmo e em pouco tempo se não existir pressão das entidades sindicais que representam a categoria este índice pode zerar. Deste governo que está aí no poder não se pode esperar nada de bom, mas tudo o que equivaler a ruindade para prejudicar a população. Preste bem atenção que tudo começa a ser destruído a partir da educação. Os detentores do poder iniciam todo o processo de desmonte da educação reduzindo a parte mais frágil, os salários dos educadores. Como a educação nunca foi e nunca será prioridade neste país. Então, tudo permanece mais fácil para baixar ainda mais a remuneração dos professores. E assim a nação caminha a passos largos para as trevas da ignorância criando um povo inculto que é muito mais fácil de os tornar como massa de manobra e manipulação aos interesses dos poderosos. O povo culto que pensa e questiona se transforma num grande problema para todos os governos que desrespeitam a democracia e chegam ao poder via golpe. Então a meta é mesmo detonar com a educação.

Portanto, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) já anunciou o ajuste do piso dos professores para 2017. Agora cabe a categoria exigir que os governantes paguem este índice de reajuste dos salários e pressionar os prefeitos e governadores (os fora da lei, os caloteiros) a cumprirem a lei e pagaremos salários dos professores em sua integralidade e não apenas a metade ou simplesmente nada. Somente com muita pressão da categoria, organizada através dos sindicatos. Para os caloteiros a quitarem seus débitos dos salários base dos professores e assim garantir a educação para todos os estudantes do país.

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