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Trabalhar sem receber salário integral pode?

Para o governo gaúcho pode e os servidores que sofram.

Contas para quitar sem receber salários.
Você já pensou em trabalhar durante todo o mês e não receber integral o seu justo pagamento. Olhar para a gaveta das correspondências, e está cheia de todos os boletos a serem quitados no mês, mas a sua conta bancária está além do vermelho; em razão dos atrasos e parcelamentos do salário. O que acontecerá?  Desespero total. É o que vem ocorrendo há quatro anos com os funcionários públicos do Estado do Rio grande do Sul.
Eles parcelam e atrasam os salários ainda que seja ilegal, e nada ocorrem de punições para esses gestores públicos. O sofrimento total recai sobre os servidores mensalmente e ninguém faz absolutamente nada para impedir esse desmando governamental. Todos os meses a angústia e sofrimento tomam a vida dos servidores de todas as categorias do Estado do Rio Grande do Sul. Está na hora de terminar o sofrimento urgente dos servidores que trabalham honestamente para gerar riquezas para o Estado, mas são são nem variolizados e nem respeitados.
Entra e sai governador e nenhum deles resolvem essa situação de penúria do funcionalismo gaúcho. Na época da campanha eleitoral, eles se elegem com a bandeira enganadora de resolver todos os problemas da educação. Após a vitória todos permanecem desmemoriados, em relação ao que prometeram. São anos e anos de ilusões, e assim nessa política falaciosa, o funcionalismo amargam uma grande defasagem em seus salários. São mais de quatro anos sem um centavo de reajustes salariais. 

Quando o Chefe do Executivo Estadual decide pagar os funcionários é de maneira parcelada, e principalmente com muito atraso dos proventos dos servidores.  Os prejuízos são devastadores no âmbito pessoal e social para quem recebe em formas de conta gotas. Com essa situação ninguém consegue organizar a vida financeira, é um verdadeiro abuso. E essa modalidade perversa; de pagar o funcionalismo público necessita terminar urgentemente.

O governador e sua cúpula não sabem o que são dificuldades na vida.

Os 2 Reais simbolizam os atrasos e os parcelamentos dos salários.
É muito simples para o Governador sem nenhum constrangimento, mas como se estivesse fazendo um favor, ir a mídia e divulgar o 43º mês de salários atrasados. Para completar faz a cínica divulgação do calendário para pagar fatiados os salários dos servidores públicos.  O governador e a sua cúpula desconhecem o que é passar fome, insegurança de trabalhar o dia inteiro e chegar em casa, as suas coisas estarem na rua por que foi despejado. Tudo em razão da falta de pagamento do aluguel ou das prestações da casa própria. Ter a sua luz, água e telefone cortados em razão da falta de várias parcelas em atraso. Atualmente o funcionalismo público passa por essa terrível humilhação que é uma vergonha para o país e o mundo.

No entanto, não pensa ele, que os trabalhadores e os aposentados, têm seus compromissos financeiros a serem honrados mensalmente. Esses acordos são mensais e essenciais para que os funcionários possam manterem a sua credibilidade no comércio. E principalmente nos serviços de proteções de crédito aos consumidores. É primordial, para manterem a sobrevivência da sua família. Muitos já estão com seus nomes sujos nesses órgãos e assim a situação de muitos se complicam, mês a mês. É algo que fere a dignidade de todos aqueles que trabalham para gerar as riquezas para esse Estado.

Nada obstante, nem o pagamento em dia o governador respeita. São danos morais que os servidores sofrem a cada anúncio dos parcelamentos e atrasos dos salários. Essa situação precisa ser reparada urgentemente na justiça e todos serem ressarcidos de todos os vexames que sofre na sociedade. Saiba como rever isso na justiça, segundo as orientações no setor jurídico da categoria do grandioso CPERS/sindicato, a trincheira dos trabalhadores em educação.

A maioria dos servidores públicos ativos e aposentados estão   endividados.

Atualmente são muitos os servidores que estão horrorizados com as dívidas bancárias contraídas e quase impagáveis, tudo para quitarem as prestações do aluguel, da casa própria e financeiras dos cartões de créditos. E principalmente para realizarem as suas compras essenciais mensais, como os alimentos para manter o sustento da família.

A justificativa do chefe do Poder Executivo Estadual é a mesma de sempre, o Estado não dispõe de dinheiro, para pagar em dia os salários do funcionalismo público em parcela única. Essa simplória justificativa, vem desde o governo passado e tudo indica que esse seguirá com a mesma ladainha sensacionalista de convencimento a sociedade. Tudo para arriscar a justificar o injustificável.

Muitos servidores vivem atualmente em estado de penúria absoluta e totalmente cabisbaixo diante das humilhações que tem passado todos os meses para explicar aos seus credores que não tem dinheiro. Isto é, o governo não pagou em dia mais uma vez, o salário do mês. E assim, não tem como pagar o aluguel, a água, a luz, as medicações, a internet, a escola do filho, a comida e etc.

Os credores não querem saber das simples explicações ou paga ou cortam os serviços prestados.

As concessionárias de água, luz, telefonia, e outras, não querem saber se o governo pagou ou não, simplesmente interrompem os serviços contratados. Porém, para evitar o pior os servidores correm mais uma vez ao banco para tentar renegociar a dívida e adquirir mais um empréstimo e dessa forma de empréstimo a empréstimo, o banco já os advertem o seu limite se esgotou. No próximo mês não tem como realizar mais empréstimos. É humilhação sobre humilhação e assim é a vida para todos que dependem de receber os seus proventos justos do governo estadual de maneira integral, mas não recebem.

Os educadores estão em desvantagem com o descumprimento da lei do piso salarial nacional.

Lei nº 11.738/16/07/2008.
Segundo o (MEC) Ministério da Educação e Cultura o piso salarial do magistério foi reajustado para R$ 2.557,74, a partir de 1º de janeiro de 2019. O reajuste foi de 4,17%, conforme determinação do artigo 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal, jornada de 40 horas semanais.

Até o hoje nenhum governador gaúcho pagou integral o piso nacional do magistério. O piso salarial foi constituído no Brasil através da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Na época o Ministro da educação era o então Tarso Genro. Ele se elegeu Governador do Estado do Rio Grande do Sul, em 2011, mas foi o primeiro a descumprir a lei que ele mesmo criou. Um péssimo exemplo como ex-ministro da educação, mentor teórico de parte da lei e como governador se acovardou a não cumprir com a lei Federal.

Contudo serviu de mau exemplo para seus sucessores não cumprirem com a essa lei Federal e as consequências sobraram para os trabalhadores em educação; do Estado do Rio Grande do Sul.
Isso significa que a defasagem salarial é enorme para os professores. Segundo o sindicato seria necessária uma reposição do que é de 102,9% para atualizar a lei do piso do magistério gaúcho.
O CPERS/sindicato entrou com uma ação judicial para reparo das perdas salariais com o descumprimento dessa lei até os dias de hoje e continua engavetada no Supremo Tribunal Federal em Brasília. Resultado de outra ação do governo contra a ação judicial do sindicato. Com tudo isso os educadores estão sempre correndo contra o tempo para se manterem vivos por que o estado de insolvência é claro na categoria.

Serão necessárias muitas lutas para regar a dignidade profissional no Estado.

A imagem diz:nossas lutas!
Portanto será preciso grandes lutas da categoria para que o atual governador atualize as perdas salariais do Estado e as perdas salariais com o piso do magistério.
Não se pode obter qualidade na educação quando os educadores passam fome, são despejados por não poder pagar o aluguel e as contas essenciais para a provisão da família. Uma grande maioria sofre psicologicamente por que não sabe se ao chegar ao fim do mês poderá honrar os seus compromissos assumidos para se manterem vivos e com dignidade.
Hoje o magistério gaúcho vive doente em relação a vergonha que os mestres passam de não poder honrar os seus compromissos financeiros de toda a natureza.
Está na hora de mudar essa realidade ruim nesse Estado rico, mas que trata seus servidores como se fossem escravos. Não se constrói uma nação sem investir pesado em educação.
A educação é a base de tudo e para isso é imprescindível valorizar os educadores para terem serenidade, e para trabalhar com qualidade com os nossos jovens e adolescentes; que são o futuro promissor da nação brasileira.
Então, mais respeito para com todos os trabalhadores em educação desse Estado da Unidade Federativa do Brasil.


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