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Magistério há mais de quatro anos de reajuste salarial zero.

A situação dos professores gaúchos é de colapso.

Zero % de reajuste salarial.
Fato Grave! O magistério gaúcho está em colapso financeiro. Nenhum profissional poderá sobreviver dignamente, nem durante um mês e pior ainda, no decorrer de   muitos anos sem reajustes reais dos salários. Todos os trabalhadores são merecedores de receberem o salário jus a sua formação, mas    nem isso, os educadores, estão sendo pagos em dia. Já é a 42ª vez que os professores receberam seus salários em atrasos e parcelados.

Todas as categorias estão passando por uma das piores crises econômicas do Brasil.  Porém, a crise do magistério já vem em decadências há muitas décadas. Nada obstante, se agravou nesses últimos dois governos.
A inflação, que corrói dia a pós dia, o poder de compra do insignificante salário, ganho mensalmente; não é reposta isso é gravíssimo.

Todos os trabalhadores em educação, do Estado do Rio Grande do Sul, vivem em situação de miséria. É simplesmente incompatível, para os mestres trabalharem de maneira serena em sala de aula, com seus alunos; nessa penúria. Essa realidade de falência está ocorrendo com todos os professores e os funcionários das escolas públicas estaduais. É uma realidade, esse Estado já foi pioneiro na valorização dos educadores, e hoje é um dos que menos estimam os trabalhadores da educação, o setor mais importante da sociedade gaúcha e brasileira.
Durante esse longo período sem reajuste salarial a vida dos profissionais se transforma num grande pesadelo recheado de vexames.   A defasagem já atinge o índice de 28,78%, calculada e apurado pela direção do sindicato. Atualmente é uma das bandeiras de lutas da categoria é a reposição desse percentual de perdas salariais.

Se o governo repor esse percentual exigido através do Sindicato já é um bom início para retirar do colapso a categoria e continuar a respirar. Somente assim, para manter vivos financeiramente, os educadores e conseguirem   trabalhar com alívio.  

O governo faz de tudo para não pagar os trabalhadores em educação.


O gás de cozinha (GLP) R$ 80,00 o botijão 13 quilos.
Pense bem! Durante esse período de   mais de quatro anos de reajuste zero é sofrimento total. No entanto, tudo nesse país aumenta de maneira assustadora. Observem essa pequena lista dos reajustes sem trégua, dos principais produtos e serviços que afetam a todos.   
Para se ter uma ideia da evolução dos aumentos de preços, que afetam a todos os que tem ou não reposição inflacionária.

A cesta básica aumentou 40%, nesse último período.  O gás de cozinha, Gás liquefeito de petróleo, (GLP) botijão de 13 quilos foi onerado em 52%, todos necessitam para preparar as refeições com segurança. Tem município onde as revendedoras cobram o valor de R$ 80, por botijão.  Outro elemento essencial para a vida é a água que sofreu um reajuste de 160%. Ninguém poderá viver sem a energia elétrica que está reajustada em 57%. A internet ainda a mais lenta e cara do mundo obteve percentual de reajuste em 46%. A média dos combustíveis já é de aproximadamente   48%. 

Além dos outros itens essenciais como medicamentos, aluguéis, educação, transportes, impostos, vestuários e lazer tudo são reajustados de maneira demasiadas. Outro serviço que pesa muito no bolso de todos são as taxas bancárias e das financeiras que cobram juros de agiotas oficiais. Tudo isso se soma numa grande bola de neve que estão aquém do que os educadores recebem. É uma equação que nenhum matemático conseguirá resolver de maneira que o total seja favorável aos educadores. 

O que fazer diante desse quadro desolador.

A imagem diz:greve geral. É hoje e amanhã em todo o Brasil.
Apenas resta uma alternativa para a categoria é lutar por dignidade. E lutar para obter dignidade, significa ir até a exaustão nas negociações, com o chefe do executivo estadual, para repor os índices das perdas salariais que já se encontram em 28,78%. Se terminarem todas as possibilidades e não surtirem efeitos a saída é a greve. Todavia, a greve é essa última alternativa que é garantida na constituição federal em seu artigo 9º e no   artigo 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado RS. A história do CPERS/sindicato tem se pautado na defesa dos trabalhadores da educação nesses mais de 70 anos de lutas vitoriosas.

E nessa permanente luta o sindicato se engajará nesses 2 dias de paralisação nacional em defesa da educação que tem sofrido duros ataques desse governo de extrema direita que está desgraçando a nação em todas as áreas.
Então, todos nas ruas em todo país para fazer esse governo inimigo da educação revogar, os cortes de 2,4 bilhõesde reais, que são maléficos a educação de todos os estudantes brasileiros.

Portanto, nesses dois dias, escolas e as universidades devem permanecer fechadas, professores e alunos nas ruas na defesa da educação pública. Não adianta reclamar e ficar em casa, nas escolas e nas universidades públicas. Todos de braços cruzados para dar início as grandes manifestações contra esse governo inimigo dos brasileiros. A sociedade organizada deve chamar outras categorias, para fazer permanentes pressões; até o fim desse desgoverno fake.

A partir de hoje o país começará escrever uma nova página de sua história com o início da greve geral nacional em defesa da educação. É fundamental a participação de toda a sociedade contrária a esse desgoverno fake. Até agora somente tem colocado no top da vergonha e do vexame mundial. O mais grave ele vem prejudicando a todos os cidadãos, com os desmonte de todos os setores essenciais da nossa sociedade.

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