Pular para o conteúdo principal

Os efeitos do golpe de 2016 continua.

Aspectos históricos que antecederam o golpe de 2016.  
A imagem nas cores do Brasil diz: Mais um golpe de Estado no Brasil,31/08/2016
Mais um golpe de Estado no Brasil,31/08/2016
São 4 anos do golpe da história recente o qual naufragou o Brasil. O dia 11 de maio relembra o dia sinistro, onde a comissão especial do impeachment aprova, por 38 votos a 27, a continuação do processo do golpe até 31/08/2016. Foi essa legislatura da Câmara Federal, a mais corrupta e golpista da atualidade, aprovou praticamente o nefasto golpe de 2016.   
As consequências desse aborto na administração popular ainda não ocorreram o fim e certamente, está longe do fim e o sofrimento da população é um verdadeiro drama e o atual governo faz diariamente deboches e mais deboches da dor da população. 
Seria cômico se não fosse trágico, quando todos os golpistas, não aceitam e nem gostam de serem chamados de golpistas. Porém nas suas biografias históricas pública e política, os patenteou para sempre essa marca péssima; em suas vidas.  
Todos aqueles que apoiaram e votaram a favor do golpe de 2016 são golpistas para sempre. Esse péssimo atributo que contribui para a ruína do país ninguém os esquecerá. Tudo está registrado nos anais da história política brasileira. Essa tatuagem escrita em suas testas não se apagará nem com cirurgia a laser. Para conhecê-los basta uma pesquisa rápida de sua vida pregressa que os fatos provaram quem é quem. Todos eles foram responsáveis nesse processo pernicioso da ruptura política e consumaram com mais um golpe de Estado diferente das décadas de 60,70 e metade de 80. Não foi impeachment foi golpe sim. A direita responsável para a consumação desse golpe escandaloso, contra a Presidenta Dilma Rousseff, sempre procura descaracterizar essa tese, mas não consegue.   
Os fatos políticos que antecederam o golpe.  
Já era o segundo mandato da Presidenta quando foi destituída do seu cargo emanado das urnas em 2014. O seu primeiro mandato foi de 1/01/2011 a 31/12/2013.   
A presidenta neste do início do seu segundo governo, sem medo, confrontou intenses poderosos da sociedade. Ela foi corajosa e demitiu na época todos os ministros com algum tipo de envolvimento com corrupção. A briga política com os poderosa acabara de ser iniciada. Era o combate a corrupção sem dó e sem piedade. Para que isso ocorresse com força total, era imprescindível investir de autonomia e aparelhamento as instituições do Estado, para proceder os atos de corrupções dos corruptos e corruptores. Essas instituições foram o Ministério Público e Polícia Federal. Elas foram super. fortalecidas e entre ambas houve uma evidente disputa de espaços e atribuições.   
Essas entidades públicas entraram em ação para combater a corrupção no país. Portanto muitas figuras dessas instituições se transformaram em semideuses e extrapolaram nos seus poderes e atributos. Estes ajudaram ao longo dos dias para colaborarem na construção do golpe de 2016 contra a sociedade brasileira. As criaturas poderosas se voltaram contra a criadora e de muitas maneiras obscuras para a queda da Presidenta.  
Conflito com o setor extremamente poderosa, os banqueiros.  
A presidenta não se intimidou e baixou as taxas dos bancos públicos e consequentemente os bancos privados sofreram com a migração de seus clientes para outras instituições com as taxas bancárias menores. Já em maio ocorriam as manifestações golpistas de 2013. A Presidente contava com sua alta taxa de popularidade na casa de 80% era sem dúvida os efeitos positivos de suas medidas para baixar as taxas de juros as quais na época eram de 43,1%, insuportáveis para a população.  
O pré-sal para a educação e a saúde. 
Neste mesmo período a Presidente Dilma determinou que os recursos do pré-sal fosse destinados para a educação e a saúde. Essa sábia decisão certamente incomodou profundamente a elite dominante que imaginariam já na privatização dessas riquezas naturais do país. Como sempre essa gente imunda é egoísta e queria essas riquezas ao seu bel-prazer. Aqui se iniciava as articulações traidoras em meio às trevas odiosas da elite contra o governo Dilma.  
Como de costume essa gente imunda e covarde agiu ferozmente nas sombras entre eles os políticos, os bancos, as corporações petrolíferas internacionais e a mídia hegemônica golpista, começaram a conspirar. A meta da elite dominante era evidente a Presidenta Dilma precisava sair do poder emanado das urnas o mais urgente. O ódio da direita tinha, se formado contra o Palácio do Planalto. A partir de então, organizou-se, o poderosíssimo bloco de oposição, de extrema direita da história recente; contra o governo Dilma com sua vitória em 2014.  
A situação se acirrou com a vitória da reeleição em 2014.  
Se o clima de ódio com a administração Dilma no primeiro mandato já era mal visto entre a elite asquerosa brasileira, tudo se transforma para a ruína com sua reeleição. Se antes os ataques da direita já eram péssimos, daqui em diante a violência só era ser mais e mais violenta até a destruição do poder pelo através do cínico impeachment, mas na realidade era o golpe do século da elite doente nacional; contra a democracia.  
Visto que, as urnas não conseguiram tirar a Dilma do poder. Liderado pelo então derrotado o Aécio neves liderou   o grande bloco de oposição de cunho fascista, que se transformou em coalizão golpista de direita, de toda as estirpes sociais do país. Os ritos da democracia foram manipulados para dar aparência de legitimidade ao golpe de Estado.  
A presidenta foi acusada inocentemente, de fraude orçamentário. 
Para levar adiante o golpe plantaram as pedaladas, como crime de responsabilidade fiscal. 
Foi a alegação usada naquela legislatura do então, Congresso Nacional, formado através dos políticos; mais corruptos da história recente. Desde o presidente da Câmara a maioria absoluta, eram comprometidos com atos corruptos, é mais fácil a destruí-la, antes que ela, os coloque, um a um, na cadeia e fazer eles pagarem por seus crimes, via a severidade da lei. A democracia foi golpeada de maneira dramática em conspirações golpistas. Como é impossível reconstruir e esquecer esse aborto histórico, sobre a democracia brasileira. Portanto, é necessário lembrar e divulgar para as atuais e futuras gerações, que tanto em 1964, quanto em 2016, o país sofreu golpe com padrões diferenciados. 
A execução e consumação do golpe de 2016. 
os golpistas corruptos se uniram e construíram a falácia das malfadadas, pedaladas fiscais, como o crime central do golpe. Nada obstante   naquele momento incomum da história, nem mesmos, os renomados advogados da Presidenta, conseguiram derrubar esses irregulares golpistas, nem se quer   convencerem, os traidores da democracia no Congresso Nacional, da tamanha irregularidade e absurdo histórico. Naquele momento todos os golpistas estavam obstinados na consumação do golpe ilegal; sem provas irrefutáveis. Eles vislumbraram continuarem a praticarem todos os atos de corrupção, durante  a era temista a mais curta. Contudo, dais mais   corrupta e vendilhão das riquezas nacionais e destruidor dos direitos sociais da história; após o golpe.  A vontade dos golpistas corruptos foi consumado no afastamento da Presidenta a mais honesta e mulher de fibra, mãe e defensora da vida, Dilma Rousseff. Infelizmente ocupou o seu lugar o usurpador Michel Temer.  
O governo golpista de Temer. 
A imagem diz:temista que se refere a era corrupta de Temer.
A imagem diz:temista que se refere a era corrupta de Temer.
Michel Temer foi, antes de mais nada, um maior traidor e oportunista do Brasil. Simplesmente durante dois anos de péssimo mandando, fez se curvar ao chão e fazer todas as vontades direita capitalista brasileira. O país começava a despencar em credibilidade internacional.  
Ele foi o grande artífice dos principais projetos que favorecem a classe burguesa, visto que seriam passados, de fato, na próxima eleição presidencial, que ocorreu em 2018. A qual colocou de vez a extrema direita do país no poder. Os desdobramentos desse governo tem sido, até o momento os piores possíveis para todos os brasileiros. Todos estão pagando o preço da irresponsabilidade de escolher um cidadão para governar o país na contramão da história. 
Os efeitos do golpe de 2016 ainda não terminaram para povo. 
O vírus da covid-19 visto a partir da lente do microscópio. Ele  tem o formato ou perfil de uma coroa,  daí vem esse nome de coronavírus. É  pertencente a família do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2)
O vírus da covid-19 visto a partir da lente do microscópio/
Portanto as consequências do golpe de 2016 continua de maneira trágica para todos. O sofrimento da população parece estar no início e não terá mais fim 
com esse governo mais impopular da história do Brasil. Este sofrimento se acentua com a do novo coronavírus que gerou a pandemia da covid-19. O Brasil em (22/05) é o segundo país do mundo em casos confirmados do coronavírus. O país tem: 330.890 mil infectados. A nação está enlutada e  chora com essa tragédia com os 21,048  mil,  pessoas mortas; fora aquelas que  morreram, foram  enterradas, sem a família ter a dignidade  em receber o  atestado de óbito, contendo a causa mortis  a covid-19, do seu ente querido,  porque  faltaram os testes para o coronavírus em muitos hospitais brasileiros.  
E esse governo em vez de traçar um plano para combater a pandemia só sabe atrapalhar. A esperança do país ocorrerá nas próximas eleições de 2022 e se espera que a nação tenha aprendido a lição de ter votado má pessoa e pense em votar em alguém ajuizado que pense na nação e não simplesmente em si mesmo. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pobre de Direita: Uma Definição Filosófica para Além do Senso Comum

Desvendando a Complexidade Filosófica do "Pobre de Direita" 1. Uma visão conceitual da Ideologia, Hegemonia Cultural e a Internalização de Narrativas Conservadoras sobre o Pobre de Direita A seta para a direita simboliza a trajetória de ideias simplistas que podem caracterizar o 'Pobre de Direita' . Desvendar a complexidade do fenômeno “Pobre de Direita” exige uma lente filosófica que transcenda as categorizações socioeconômicas. Configuramos aqui uma ideia potente, um constructo intelectual que permeia as estruturas do pensamento humano, influenciando a percepção da realidade política e social e, por conseguinte, as decisões coletivas. Essa ideia se manifesta na adesão a narrativas dogmáticas, na relutância ao exercício do pensamento crítico autônomo e na sustentação, muitas vezes paradoxal, de sistemas que perpetuam desigualdades estruturais. Embora sua conceituação inicial possa evocar categorias socia...

A FAFIMC-RS é a geradora de pensadores de filosofia.

FAFIMC-RS: Geradora de Pensadores O “campus” da FAFIMC era o espaço que abrigava pensadores da Filosofia. A foto mostra o antigo campus da FAFIMC. A FAFIMC foi um marco na história dos cursos de Filosofia no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. A presente história começou com o Decreto n.o 47.534, de 29 de dezembro de 1959, que institui a FAFIMC. Em 16 de março de 1961, começou a formação de vários filósofos e pedagogos nesta instituição de grande prestígio nacional. Contudo, esta realidade foi finalizada através dos processos no MEC , os quais encerraram as atividades da FAFIMC e criaram a extensão do Campus da PUCRS em Viamão no seu módulo de (TI) o TECNOPUC RS. Contudo, nesta matéria, registrei algumas lembranças do ambiente acadêmico onde estudei por vários anos nessa conceituada instituição de ensino superior, a Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição (FAFIMC). A ...

O sonho do hexa foi adiado com vexame e humilhação.

A emoção sufocou a razão e provocou a derrota da seleção brasileira. A seleção brasileira passa por maio humilhação da história diante da Alemanha. O sonho brasileiro de conquistar o hexacampeonato mundial se transformou em pesadelo. Mais uma vez foi adiado diante de um grande vexame, humilhação, fiasco, massacre, vergonha, que a seleção do Brasil sofreu naquela fatídica e inesquecível tarde de 08/07/2014, no estádio do Mineirão em Belo Horizonte. Quando o Brasil se curvou perante a Alemanha perdendo por 7 x 1.Os jogadores pareciam não estarem  em campo a Alemanha, passeou em todos os espaços  do  gramado da arena, brincou com categoria,  técnica, controle racional e  atenção  em jogar futebol com os pentas campeões atônitos, emocionais e chorões brasileiros. São coisas do futebol, mas esta derrota para a Alemanha deixará um legado de: medo descontrole vergonha e desilusão para um país penta campeã mundial que se ajusta numa batalha esportiva deci...