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A carta da USP, exige o Estado de Direito, sempre no Brasil.

Foi lida a carta, em defesa da democracia e do estado de direito.

A imagem da Constituição Federal está inscrito: Carta em defesa da Democracia e do Estado de Direito.
Carta em defesa da Democracia e do Estado de Direito.


A sociedade brasileira esteve representada nas pessoas, entidades públicas, partidos políticos e personalidade notáveis, juristas, artistas e políticos que estiveram reunidos neste dia 11/08/22 na faculdade de Direito da USP, Largo de São Francisco SP. Lá foi lida a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito assinada por mais de 1 milhão de brasileiros, na proteção da democracia do Brasil.

Neste dia 11 de agosto de 2022, entrou para a História de lutas da parcela da população que tem em seu espírito político a defesa da democracia do Brasil, o Estado de Direito e as liberdades individuais e coletivas que estão escritas na Constituição Cidadã de 1988.

O grande ato em defesa da democracia teve o seu referencial histórico remoto a carta lida no ano de 1977, na Faculdade de direito no Largo de São Francisco, em São Paulo.

Passados 45 anos os fatos se repetiram com vigor no mesmo local e data, o Dia do Estudante para ser lida a segunda carta em defesa da democracia.


Desta vez este fato histórico, repercutiu estridente, no Brasil e no Mundo na hora da leitura da carta em defesa da democracia, foi em tempo real. Contudo, é a facilidade desta era digital e com a força de mais de 1 milhão de assinaturas de personalidades e entidades civis, públicas, cidadãos que repudiam veemente quaisquer sinais de retrocesso político no país.

O fato de hoje não se resumir apenas ao marco das cartas a favor da democracia, contudo, tem a expansão nos grandes atos por todo o país. A partir dos centros acadêmicos e nas ruas do Brasil.

Os juristas e acadêmicos leram a segunda carta em defesa da democracia.


Os ruídos de retrocesso político, gerou a segunda carta em defesa do estado de direito e da democracia. Esta iniciativa brotou em razão dos rumores fétidos e perigosos de rompimento do Estado democrático de direito, porque quem está no poder, que foi eleito sob a força das notícias falsas de 2018, trama contra a Constituição e a Pátria.

Contudo, ele quer contra a vontade da nação insistir em permanecer no poder. Os motivos antidemocráticos, são a desconfiança sem provas, da segurança das urnas eletrônicas e assim, ameaça em não aceitar os resultados das eleições. Agir ao estilo do Donald Trump, o derrotado americano nas eleições de 2021, ano em que o Congresso dos Estados Unidos, foi invadido por seguidores e apoiadores deste frustrado com os resultados das urnas de lá. Na carta lida se refere-se a este triste fato e o redator afirma que no Brasil, não se repetirá essa peripécia desprezível.


Os juristas e estudantes de direito, de 1977, foram destemidos porque estavam em plena ditadura, mas ela já apodrecia com tantos horrores dos anos de chumbo. Os juristas e estudantes da época foram sem dúvidas, nobres, valentes e ousados. No entanto, sob a voz do renomado jurista da época, Goffredo Telles Jr. No Lago de São Francisco foi lida aquela primeira carta célebre pelo restabelecimento democrático e o fim da ditadura. Ele exigia os direitos, que eram surrupiados da população diuturnamente.

Este comportamento se repete, atualmente, sob outras modalidades perigosas. Contudo, a nação quer uma eleição justa e tranquila, sem fake news ou intimidações, sem estímulo à intolerância e à violência. Este ato pela Democracia no Largo de São Francisco tem um valor simbólico poderoso para hoje, o momento é de insegurança no qual vive a população e ninguém mais aceita os arroubos antidemocráticos do atual governo. Não obstante, para sufocar o mal pela raiz, foi necessário, os juristas, as entidades e a sociedade organizada voltarem a inspiração corajosa dos estudantes de direito de 1977 para editar e ler a segunda carta em defesa da democracia, em 2022.


O recado foi dado através da leitura da carta de mais de 1 milhão de assinaturas.


A sociedade organizada naquela manhã histórica de 11/08/22 deu o aviso a todos aqueles que procuram fazer ameaças e atentar contra a democracia brasileira. Além disso, repudiam as desconfianças infundadas nas urnas eletrônicas do país, bem como o não querer acatar os seus resultados. Não obstante, que fique bem evidente, não há mais espaço para retrocessos autoritários no Brasil.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, ocorrem várias manifestações de rua em todo o país. Isso após a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito".

Geralmente o ponto de partida era nas Universidades, nos prédios dos cursos de direito. A partir de então, ocorriam as caminhadas nas principais avenidas das capitais do Brasil. Em Porto Alegre não foi diferente, a carta foi em frente ao prédio do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e foi lida a que já possui mais de 1 milhão de assinaturas.

A sociedade representada através das universidades, OAB, sindicatos, igrejas e personalidades notáveis se somaram a esta luta em defesa da democracia e do estado de direito.

A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa pelo respeito ao resultado das eleições.


O momento é de respeito a vontade da população.


Brasil.
Brasil.



Portanto, a leitura desta segunda carta em defesa da democracia e do estado de direito tem sua importância grandiosa frente a extrema-direita brasileira que sempre querem o retrocesso e o obscurantismo político. Este pensar horrendo de muitos setores extremistas do país não tem mais lugar, vez e voz aqui no Brasil.

Chegou a hora do Brasil sair das trevas que enfrentou em 2016, e 2018 e 2019 até agora. A nação já sofreu e está sofrendo demais, estão todos exaustos. Chegou o momento da libertação do jugo da extrema-direita do país.

Agora é imprescindível que se garanta os resultados democráticos das urnas. A população é o melhor juiz para julgar e dar a sentença justa a todos que erram nestes anos difíceis. Todavia, é fundamental se respeitar a vontade do povo expressa nas urnas.

É condenável todos os factoides antidemocráticos os quais venham a ameaçar a realização e aceitar os resultados das urnas eletrônicas. Portanto, fica o aviso: a sociedade está de olho nos desdobramentos das eleições desde a realização e principalmente, que se respeite os seus resultados. O que as urnas eletrônicas expressarem, estão divulgando a vontade soberana e democrática da população brasileira que vai lá e digita o seu voto, de maneira poderosa, livre e consciente. Portanto, respeitem a vontade do povo!



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