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O dia de eleição tem de tudo.

 

No dia da democracia no Brasil; é bem assim!

 

Por TSE - Tribunal Superior Eleitoral - https://www.flickr.com/photos/tsejusbr/51744543743/, CC0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=113367689. A foto mostra a urna eletrônica usada nas eleições de 2022 no Brasil.


Créditos da foto para: Urna eletrônica brasileira modelo UE2020 Foto: Antonio Augusto/secom/TSE


Na eleição tem eleitor que vota

e o que não escolhe, tem aqueles

que jogam no lixo o seu voto.

Eles anulam e votam em branco.


Muitos de birra

se absteve de votar.

Alguns depositam

nas (urnas) amor,

esperança e paz.


Outros, infelizmente,

digitam no ódio e na barbárie.


Neste dia da democracia,

tem a urna eletrônica

o coração da eleição.


Ela é o resultado da Ciência,

 das pesquisas, 

do conhecimento

tecnológico,

de altíssima precisão

e de rigorosíssima

segurança a prova

das notícias falsas

espalhadas na “internet”.


Ela é orgulho do Brasil e do

mundo no processo eleitoral.

É o grande desafeto para

a extrema-direita

tosca do país.


Ela é o motor da tecnologia

da informação eleitoral.

Ela é quem

processa e faz

acontecer a votação

e a apuração

em alta velocidade.


No dia da eleição,

tem os bravos mesários

que trabalham o dia todo.


Eles abrem as urnas

e conferem

a documentação

dos eleitores e os

orientam a todos

a seguir o caminho para

a cabine da urna

eletrônica, o local sagrado

da democracia.


São eles os trabalhadores

voluntários e convocados,

eles têm a incumbência

de defender a democracia.


Eles executam as nobres tarefas

de auxiliar os cidadãos.

Os mesários fazem tudo e

com orgulho inigualável.


Tem aqueles fiscais dos

partidos políticos, eles mais

atrapalham no dia da votação,

do que ajudam.


Os eleitores de esquerda vêm,

votar para desatar o

país das trevas do

obscurantismo,

da barbárie, do fascismo,

e da política

de extrema-direita.


Existem os eleitores da

extrema-direita

asquerosa que desejam

permanecer nas trevas

e na ignorância

para sempre.


Existem os cabos eleitorais, são

infringentes da lei.

Eles sabem que é crime,

fazer boca de urna.

No entanto, ao serem!

Pegos, sofrem as

consequências da lei!


Os partidários com seus carros,

passeiam em todas

nas e avenidas,

naquele constante, vai

e vem, sem parar.

Eles exibem e levam as suas

bandeiras multicoloridas.

Fazem as suas

buzinações para alertar

a população da festa

da democracia.


Na espreita permanece

a justiça eleitoral local

para agir a qualquer

momento, as quaisquer

atos de indisciplinas e de infrações.


A guarda municipal,

a polícia militar, as

ambulâncias já estão

de prontidão, para

entrar em ação.

Tem eleitor que vota cedo,

outros nos últimos minutos.


Alguns não enfrentam filas,

outros sem muita sorte

penalizam nas grandes

fileiras até ser chamado

pelos mesários a digitar amor,

esperança e sonhos.


Tem eleitor que vota rápido,

tem aqueles que causam

tranqueiras, tentando

lembrar dos números

de seus candidatos prediletos.


Os jovens digitam, velozes,

os idosos e bravos,

votam demorados.

Na frente das sessões, há

papéis das campanhas

eleitorais, são os

santos candidatos

no chão! Estão lá na esperança

de que algum indeciso.

Venha se engraçar!


É tempo perdido, esses

papéis só vêm a sujar

as ruas e calçadas.

Todos que vão votar

já levam a sua cola,

com medo de errar.


Os corações se aceleram

ao se aproximar do fim

do ritual de votar.

Nas badaladas das 17:00

Em ponto, tudo já encerrado,

portões fechados,

quem chegou pode ir votar, os

atrasados não

entram mais.

Tudo já está lacrado!


Em Brasília, já

iniciou a veloz

contagem dos votos.

Quem está ganhando,

perdendo? Pergunta alguém,

se aceleram as emoções!

Elas estão à flor da pele!


Em poucos minutos da

apuração dos votos, tudo em tempo

real já se sabe os vencedores

e perdedores.

De um lado vem

as gritarias, as lágrimas

da vitória. O outro ouve-se

o choro da derrota.


A festa da democracia

e dos vitoriosos será

de noite adentro, sem tempo

para terminar!


Os derrotados se recolhem

em resiliência, em silêncio total.

Nos próximos quatro anos

serão resistência

e voltarão com total disposição.


Portanto, assim termina

o dia da festa

democrática, alegria e

comemorações dum

lado e profunda

tristezas do outro.


No dia da eleição tem tudo,

é lindo de se ver, só quem

tem o privilégio de

viver numa democracia, tem

essa festa dificílima de descrever.

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