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Essa conta não é nossa!


A crise do IPE Saúde não é dos Servidores Públicos.

A imagem de fundo escuro e carácteres em amarelo e branco está inscrito: Essa conta não é nossa!
Os servidores pagando a conta mais uma vez.



*Como de praxe, a proposta de Eduardo Leite (PSDB) de reformulação do IPE Saúde nada mais é do que uma manobra de terceirização da culpa.

As dívidas do Instituto se dão justamente pelos salários dos servidores(as), que não recebem a reposição da inflação há anos. Por conseguinte, não conseguem colaborar com a arrecadação, que é a base da entidade. Por isso, o desequilíbrio de contas do IPE Saúde chegou nesse nível estratosférico.


Segundo dados do Índice de Preços no Consumidor (INPC/IBGE), há servidores(as) do Rio Grande do Sul que, de 2014 para cá, tiveram apenas a reposição de 6% concedida em 2022, acarretando uma redução dos salários em 56,5%.


O que o Governador quer, na verdade, é apontar um culpado – de preferência que não seja ele. Para Leite, quem deve carregar a culpa é o servidor(a) público(a), que ganha pouco e ainda será penalizado por isso, tendo seu direito a um serviço de saúde de qualidade tirado de si e de seus dependentes, por não conseguir arcar com estas despesas.

Como o projeto ainda não foi protocolado na Assembleia Legislativa, há chance de revertermos este ataque. Vem com o CPERS lutar por um IPE Saúde público, solidário e de qualidade.




Em Defesa do IPE Saúde.

 

*Nota.

Créditos do texto e Imagem para o autor:


CPERS/Sindicato.

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