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A primavera do El Niño é um desequilíbrio climático.

 

El Niño causará destruições no RS nesta primavera.


A foto mostra a formação de mais um ciclone extratropical no litoral do Rio Grande do Sul.

A formação de mais um ciclone extratropical na costa gaúcha.

O El Niño é um fenômeno climático que ocorre devido ao aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Essa condição pode ter impactos relevantes globalmente, afetando tanto o clima quanto o meio ambiente. É fundamental estarmos conscientes dessas alterações e adotarmos medidas para reduzir seus efeitos negativos. Ao unirmos forças, podemos enfrentar esse desafio e assegurar um futuro mais sustentável para todos.

Na primavera do El Niño, há este ano esse desequilíbrio climático que trará destruição para os gaúchos. Segundo a meteorologia, a primavera no hemisfério sul terá início às 03:49 da madrugada do sábado, 23 de setembro. As mudanças das estações do ano seguem o movimento de translação da Terra em volta do Sol. O fim da primavera e solstício de verão, e inicia período dos dias mais longos do ano, ocorrerá às 00:27 do dia 22 de setembro de 2023.

A primavera de 2023 será marcada pelo desequilíbrio climático global e no Brasil continuará a atuação do fenômeno Elño é destruidora.

O Rio Grande do Sul, até agora, foi o Estado do Brasil, mais castigado com as sequências de ciclones severos, os quais estão atuando sobre o Sul, com severidade, os estragos até o momento têm sido dolorosos.

Lamentavelmente, muitas vidas foram perdidas desde o primeiro ciclone em 16 de julho, no Litoral Norte, até o último, o mais violento que ocorreu no dia 5 de setembro, na região do Vale do Rio Taquari.

Na região foram atingindo 106 municípios como Roca Sales, Muçum, Taquari e os outros, localidades o evento foi arrasador além das 49 vidas ceifadas, e os desaparecidos, ocorreram muitos estragos materiais incalculáveis, porque as pessoas perderam tudo.


A dor das pessoas é longa em eventos catastróficos.



O sofrimento dos atingidos não termina tão cedo porque os aspectos psicológicos das pessoas são afetados e isso levará muito tempo para ser sanado que é a saúde mental.

Os atingidos pelo ciclone receberam a solidariedade de muitas pessoas para ajudar na reconstrução das cidades destruídas, ainda assim, os problemas continuam na questão da nova moradia que pode levar meses para está tudo pronto. Tanto o governo do Estado, quanto o Federal, estão ajudando as pessoas sob diversas frentes, ainda assim, vem a parte burocrática, que atrasa tudo, enquanto os habitantes sofrem.




Os efeitos do El Niño são desastrosos para os gaúchos e segundo os avisos dos meteorologistas esse fenômeno tende se agravar durante toda a primavera e início do verão. Há localidades que continuam debaixo d'água, os rios estão todos acima de sua cota normal. Agora imagine o que esperar para esses próximos meses se ainda chover mais forte, como já choveu. Se espera que não se comprove as previsões meteorológicas para os próximos meses para o alívio de todos.

Os institutos de meteorologia preveem a formação de um novo ciclone extratropical para o Rio Grande Sul. Isso é muito preocupante para todos os habitantes gaúchos, dessa vez, a parte mais atingida será a Região da grande Porto Alegre, Litoral norte e Serra gaúcha, e assim será nesta primavera no Sul do Brasil.


O calor está atingindo as demais regiões do país.


Enquanto isso, nas demais regiões do país o calor está extremo, cidades com a média de 40 °C, na primeira semana primaveril. Contudo, que em outras épocas a temperatura ainda estava com temperaturas de inverno e no Sul, já houve anos que nevou no RS e SC em setembro, por exemplo: nos anos de 2000 a 2008. Após isso nunca mais, somente se repetiu invernos quentes e ocorreram no restante do Brasil.

Este ano, os efeitos do aquecimento global atingiram o país em duas frentes, no Rio Grande Sul, com os ciclones devastadores e nos outros estados da federação, com calor assombroso e intenso. Esse evento obriga as pessoas utilizarem mais os aparelhos de ar-condicionado para sobreviver e encarecer a fatura da energia elétrica.

Contudo, além disso, contribui com o aquecimento global, através dos gases poluentes jogados na atmosfera. Os preços dos aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e todos os tipos de bebidas, sorvetes e água mineral, são meios usados para os habitantes das regiões de calor incomum para a época do ano.

Todas essas fórmulas são paliativas para diminuir o calor exagerado, entretanto, são necessárias para manter a refrigeração do ambiente de casa, trabalho e a hidratação do corpo e deixar o organismo sem problemas de desidratação. Muito cuidado com esse momento de temperaturas fora do comum. Nunca se esqueçam de usar o filtro solar para a proteção contra os raios ultravioletas perigosíssimos para a saúde.



O aquecimento global causa danos graves à vida das pessoas.



Portanto, essa será a primavera mais incomum do Brasil, sob a batuta do fenômeno El Niño, o adolescente rebelde das águas gélidas do Oceano Pacífico.

Agora o aquecimento global, não é mais teoria ficcionista, como afirmam os negacionistas climáticos, é fato. Fato esse que afeta a todos os habitantes do Planeta Terra, seja garantidamente, todos estão a sentir na pele e diariamente, as consequências da teimosia do homem em tentar destruir a natureza sob a força do poder do dinheiro e lucrar para cavar a sua própria cova.

Contudo, no instante que derrubaram as florestas para dar prioridade ao agronegócio em áreas proibidas no Brasil e no mundo, estão a contribuir para o aquecimento climático. Ao jogar indiscriminadamente todos os tipos de gases poluentes na atmosfera, os lixos nos rios, as invasões nas reservas ambientais, protegidas por lei. Tudo isso, contribuem para a formação dos desastres naturais de todas as espécies, porque tudo isso, são colaboradores do efeito estufa e as consequências são dramáticas para todos os humanos e os seres vivos da Terra.

O desequilíbrio climático atual é sim, fruto da falta de convivência harmônica do homem com a natureza.

Todavia, até hoje, a humanidade não aprendeu a usar os recursos naturais de maneira sustentável, mas de forma destrutiva. Os resultados não poderiam ser outros, a não esses os que estão acontecendo no mundo das grandes catástrofes climáticas severas, sejam com chuvas exageradas, secas e calor intenso.


Ainda há tempo para o homem reverter essa situação.

É imprescindível ressaltar a necessidade de os governantes adotarem medidas sustentáveis para o uso das riquezas naturais, a fim de evitar a destruição do planeta devido ao aumento das temperaturas. Atualmente, a produção excessiva e a falta de respeito aos ecossistemas tornam inevitável a possibilidade de um fim devastador para todos. Um exemplo disso é a primavera atípica no hemisfério Sul, com a ocorrência de ciclones destrutivos e calor intenso causados pelo fenômeno El Niño. Ainda é possível reverter essa situação, mas é crucial agir imediatamente.

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