Entre a arreia e as estrelas.

 

 Versos filosóficos.

Na praia infinita, onde o mar sussurra!

   A alma busca a verdade, em versos que murmuram.

  Sofistas tecem véus, em névoa, que envolvem a verdade pura.

   Filósofos desvendam a luz que alumbra.

 Na arena da razão, a língua, um estilete afiado, crava a verdade.

   E a ética, escudo brilhante, protege a humanidade.

  Relativismo e absoluto, em eterno debate.

   A verdade, um enigma, flutua em mar agitado.

 A alma, pássaro aprisionado, almeja voar para além da mortalidade.

   Em busca da essência, imortalidade.

 Nas sombras do mito, à razão busca a luz.

   Em cavernas de ideias, a verdade reluz.

 Da matéria ao logos, a razão nos guia.

   Na busca incessante por uma verdade que unia.

 Na areia da existência, as pegadas se apagam.

   Mas as estrelas, eternas, a memória preserva.

 A natureza da alma é um oceano profundo, onde a verdade se esconde em águas cristalinas.

   Desafia a razão a desvendá-la, em mistérios divinos.

 Na busca incessante por um saber profundo!

   A filosofia floresce em solo tão fecundo.